SGVS – Apresentação

Secretaria de Estado de Saúde SES/MS

Superintendência Geral de Vigilância em Saúde – SGVS

A Vigilância em Saúde e a consolidação de um sistema público universal de saúde

A Vigilância em Saúde no âmbito de sua competência para realizar as ações que lhes são conferidas pelo Sistema Único de Saúde SUS, no grande desafio em garantir acesso dos cidadãos à rede de atenção à saúde, definido no Decreto nº 7.508, 28 de junho de 2011, têm sob a sua responsabilidade as seguintes instituições governamentais:
Vigilância em Saúde

1- Coordenadoria de Vigilância da Saúde Ambiental;
2- Coordenadoria de Vigilância Sanitária
3- Coordenadoria de Vigilância da Saúde do Trabalhador;
4- Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica;
5- Coordenadoria de Controle de Vetores;
6- Laboratório Central de Saúde Pública;
7- Divisão de Informação em Saúde.
Breve Histórico do SUS

Já no nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, com a Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080, de descentralização e a regionalização foram entendidas como elementos essenciais para que as políticas de saúde e os princípios do sistema pretendidos se tornassem realidade. Na Constituição de 1988, foram incluídos os princípios de descentralização com direção única e de participação da comunidade, princípios defendidos pelo Movimento de Reforma Sanitária que mais tarde contribuiriam fortemente para a forma que o sistema de saúde tomaria (BRASIL, 1998).
Estava lançada a ideia da regionalização a partir do pensamento de racionalidade econômica sistêmica, pelo qual se entendia que para haver integralidade na atenção nem todos os municípios teriam tudo no que se refere a serviços, surgindo a ideia de níveis de atenção e hierarquização. A implantação dessa diretriz teria, no entanto, que respeitar o princípio federativo de direção única em cada esfera. Em outras palavras, era necessário respeitar a governabilidade dos atores em cena.
A Vigilância em Saúde, no âmbito do Decreto nº 7.508/2011

Os desafios permanentes das vigilâncias:
  • Avançar no fortalecimento dos municípios, em consonância com as atuais diretrizes organizativas e operacionais do SUS;
  • Organizar regionalmente com a clareza que, para as vigilâncias existem ações passíveis de serem construídas a partir dos três entes de governo, e existem ações, com as da vigilância sanitária, que são inerentes ao espaço geográfico de cada ente, em função do poder de polícia.
Compete:
  • Propor e executar, em articulação com os municípios, a política estadual de saúde na sua área de competência;
  • Elaborar e divulgar informações;
  • Avaliar o impacto das ações de prevenção e controle de doenças e agravos no âmbito do Estado;
  • Coordenar e supervisionar o COAP;
  • Propor e coordenar em articulação com os municípios, a execução das políticas estaduais de saúde do trabalhador, vigilância em saúde ambiental e sanitária;
  • Coordenar e acompanhar a resposta estadual à surtos e epidemias.
Das competências:
Esferas do SUS
União: Normatização, coordenação, em âmbito nacional, a elaboração, a execução e a avaliação de desempenho do COAP.
Estado: Coordenação,execução em caráter complementar e de monitoramento, avaliação de desempenho e auditoria- COAP.
Municípios: Execução das ações – COAP.
Vigilância em Saúde: Do que estamos falando?

A vigilância em saúde tem como objetivo a observação e análise permanentes da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção e subsidiando os gestores no processo de planejamento e da tomada de decisão em tempo oportuno.
Considerando definição da RENASES, a Vigilância em Saúde engloba ações voltadas para a saúde coletiva, com intervenções individuais ou em grupo, prestadas por serviços de vigilância sanitária, epidemiológica, saúde ambiental e do trabalhador, e por serviços da atenção primária, de urgência e emergência, da atenção psicossocial e da atenção ambulatorial especializada e hospitalar. Nesse contexto, sua efetividade implica uma série de saberes e práticas presentes em diferentes áreas de conhecimento.
Quais são os componentes da Vigilância em Saúde?

São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo-se constituir em espaço de articulação de conhecimentos e técnicas.
O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. Tendo como apoio essencial às vigilâncias, o Laboratório Central de Saúde Pública e a Divisão de Informações em Saúde.
Vigilância em Saúde e o SUS

Por possuir um imenso leque de ações, a Vigilância em Saúde têm em sua estrutura organizacional, sob a sua responsabilidade as seguintes instituições:
1- Coordenadoria de Vigilância da Saúde Ambiental;
2- Coordenadoria de Vigilância Sanitária
3- Coordenadoria de Vigilância da Saúde do Trabalhador;
4- Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica;
5- Coordenadoria de Controle de Vetores;
6- Laboratório Central de Saúde Pública;
7- Divisão de Informação em Saúde.
8- Centro de Informações Estratégica e Resposta em Vigilância em Saúde – CIEVS
As Vigilâncias, no âmbito do Decreto nº 7.508/2011

Os desafios permanentes das vigilâncias:
  • Avançar no fortalecimento dos municípios, em consonância com as atuais diretrizes organizativas e operacionais do SUS;
  • Organizar regionalmente com a clareza que, para as vigilâncias existem ações passíveis de serem construídas a partir dos três entes de governo, e existem ações, com as da vigilância sanitária, que são inerentes ao espaço geográfico de cada ente, em função do poder de polícia.
  • Intensificar as ações das vigilâncias aos indicadores, principalmente, aos que se referem a mortes precoces, evitáveis. Tais como: a redução da mortalidade materna que constitui o quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio- ODM, a valor igual ou inferior a 35 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos.
  • Monitorar e avaliar dentro de uma perspectiva geográfica, considerando a reorganização das regiões de saúde, para subsidiar o conhecimento e revisão de estratégia a serem adotadas.
A informação sobre as causas e as circunstancias de eventos em saúde pública é realmente eficaz quando oportuna, pois só assim permite que os gestores possam tomar ações rapidamente para evitar óbitos e agravos.